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domingo, 21 de novembro de 2010

Drácula



Em 1897, o autor irlandês Bram Stoker criaria sua obra-prima que imortalizaria o mito do vampiro, trata-se de Drácula, um romance escrito em forma de cartas que narra uma história de terror com um diferencial das demais: não há propriamente um personagem principal, qualquer personagem é relevante mas alguns também podem ser irrelevantes à medida que os acontecimentos vão se sucedendo. Obviamente destaca-se a figura do Conde Drácula da Transilvania, que certo dia recebe a visita de Jonathan Harker, que vai lhe vender uma propriedade na Inglaterra. Ao chegar à mansão de Drácula, o visitante se vê preso a situações nada convencionais. Harker em meio a fatos assustadores, percebe então que é um prisioneiro, e que seu cliente na verdade é uma criatura das trevas, um vampiro que se alimenta de sangue humano. Drácula vai para a Inglaterra em busca de novas vítimas. Durante o percurso num navio, ele vai espalhando medo e terror. Harker foge do castelo e consegue depois de muito sacrifício chegar em sua cidade, onde já se conhece os primeiros atos macabros do terrível Drácula. Este mata uma amiga da noiva de Harker. A moça se torna uma morta-viva e começa a ter um terrível prazer em matar. A próxima vítima é Mina, a noiva de Harker. Drácula a leva para seu castelo na Transilvânia, fazendo com que Harker se reúna ao Dr. Van Helsing e alguns amigos e partam em busca de Mina e consequentemente acabarem com o terrível ser.
Ao contrário do que se pensa, Bram Stoker não foi o criador da lenda dos vampiros. O mito já existia, era dessas histórias que passavam de mãos em mãos, onde havia em tempos bem antigos alguém bastante cruel que se assemelhava ao personagem de Stoker, claro que não era um morto-vivo sugador de sangue como na obra literária.
Com o passar dos tempos, novos livros sobre vampiros foram lançados, como por exemplo Entrevista com o Vampiro de Anne Rice. Adaptações para o cinema é que não faltam. O genial diretor alemão F.W. Murnau fez aquela que se tornaria o melhor filme sobre Drácula: Nosferatu (1922). Em 1931 tivemos Drácula, dirigido por Tod Browning e estrelado pelo lendário ator Bela Lugosi. Seguiram-se várias adaptações e variações da mesma história, até que em 1992 o diretor Francis Ford Coppola se gabava de ter feito o filme definitivo sobre Drácula, sendo bastante fiel à obra original: Drácula de Bram Stoker. Apesar do filme ser bem interessante, é importante frisar que a obra de Coppola não é tão fiel assim à história criada por Stoker. Um dos maiores diferenciais do filme com a obra é o fato do vampiro no filme ser uma espécie de cavalheiro sedutor ao chegar à Inglaterra, quando no livro ele é nada menos que um ser aterrorizante. No filme, Mina é seduzida por Drácula e se deixa levar por uma paixão pela criatura. No livro, Mina é feita refém pelo monstro, vivendo uma espécie de hipnose; nos momentos de lucidez ela demonstra ter repulsa pela criatura. Histórias em quadrinhos, RPGs, games, canções e diversas outras mídias já exploraram o mito de Drácula.
Drácula é até hoje bastante lido e estudado, e ainda provoca bastantes sustos, Entrando  pra história como uma das obras mais assustadoras já feitas.  

O trecho abaixo é do primeiro capítulo do livro, logo nas primeiras páginas, quando Jonathan Harker recebe uma carta de Drácula, que o faz crer ser este alguém bastante receptivo e "normal":

Meu amigo: Seja bem-vindo aos Montes Cárpatos. Espero-o com ansiedade. Desejo que passe uma boa noite e amanhã, às três horas, tome a diligência que se destina a Bucovina, e na qual já está reservado um lugar para o senhor. No Passo de Borgo, minha carruagem o estará esperando e o conduzirá até mim. Espero que sua viagem de Londres até agora tenha sido boa e estou certo de que será agradável sua estada em meu belo país. Seu amigo,
DRÁCULA.


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