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segunda-feira, 11 de abril de 2011

Ações e reações em nossas vidas

Algo que aconteceu comigo essa semana me fez refletir que, a vida é cheia de atos e conseqüências, onde, a depender do que você fala ou faz, pode voltar para você de forma boa...ou ruim. Semana passada, por causa de um dessas “chateações egocêntricas” que nós temos, eu magoei uma amiga. Foi um ato que pra mim naquele momento parecia coerente, mas visto posteriormente, era mesmo fadado ao fracasso. Foi uma ação (fiz algo que foi mal-educado de minha parte, causando a ela um constrangimento), que me causou uma reação (ela ficou muito magoada e chateada, o que automaticamente me fez ver que agi estupidamente).
Jogue uma bola de ping pong sem muita força na parede, e você a pegará normalmente, porém, jogue-a de forma irracional, bem forte e talvez você não consiga pegá-la, podendo até mesmo lhe ferir. Nossas atitudes são assim também, se você faz algo bom, cultiva o que é bom (nem sempre é assim, concordo), mas se você faz algo ruim, cultiva o que é mau. Às vezes agimos de forma impensada, sem saber que podemos estar magoando pessoas que gostamos. 
Às vezes também, a gente com certa ingenuidade e inocência confia demais em quem na verdade não merecia nossa confiança. Confiar em quem mal conhecemos é uma ação que no fim das contas vem uma reação que nem sempre teremos chance de rebater.
Vou relatar algo que aconteceu comigo certa vez, sem citar os nomes dos elementos (nem merecem ter seus nomes publicados aqui). Eu trabalhava na rua, mas precisava ir ao escritório da empresa duas ou três vezes durante a semana pra terminar de preencher alguns boletins. Nisso, vi que estava trabalhando ali uma jovem que eu já conhecera cerca de uns dez dias antes quando fiz um trabalho cadastral em sua casa. Foi uma tremenda surpresa vê-la por ali. Fui me aproximando dela com o passar dos dias, até que em um desses dias, eu a convidei para sair. Ela ficou de “pensar”. Nisso, eu comentava pra um dos colegas que trabalhava no escritório, falava que estava gostando dela, contava-lhe que eu estava perto de conseguir levá-la pra sair. Ele me apoiava e dizia pra eu seguir em frente. Mas aos poucos fui percebendo as amigas dela me olhavam de maneira diferente, mas poderia ser impressão minha. Daí, numa determinada tarde, perguntei a ela se ela havia decidido sair comigo (fosse hoje, eu não daria dias pra pensar, isso foi bobagem de minha parte); a resposta dela foi: “É melhor não”. Não disse mais nada. Bom, o que eu tinha a fazer era somente acatar a decisão dela e cair fora. Passaram-se alguns meses, o trabalho acabou, a firma foi pra outra cidade. Nisso, eu conversando com um amigo meu do trabalho, acabei tocando no nome dessa jovem. Ele me disse que ela estava tendo um caso com um dos sujeitos que trabalhavam no escritório. Sabe o "colega" que, mais acima eu falei que contava sobre ela pra ele? Pois é.
Se eu tivesse ficado na minha, sem ficar comentando nada pra um elemento que eu conhecia muito pouco, apenas do trabalho, não teria aguçado nele curiosidade e pensamentos que provavelmente eram mais ou menos assim: “O que esse cara vê nessa mulher?", "Ela deve ter algo especial, vou ver o que é”. Não deu outra. Ela e o sujeito estavam tendo um caso, e o interessante é que por alguns meses, todos que trabalhavam nessa empresa sabiam...menos eu. Ainda bem que não me envolvi com ela, sendo assim não posso ser considerado um traído. Mas que aquilo me deixou muito chateado, deixou. Mas isso não foi nada mais nada menos que estupidez de minha parte. Talvez muita empolgação e pouca reflexão. Sair falando assuntos pessoais pra quem você mal conhece, nunca acaba bem. Foi uma ação que causou uma reação. Sigam meu exemplo e não caiam em erros desse tipo.
Conheço pessoas que ficam pedindo conselhos aos outros sobre que marca, modelo ou tipo de móveis, eletrônicos ou qualquer outra coisa elas devem comprar. Indo pela opinião dos outros, essas pessoas compram e depois se arrependem. Se for pra você se arrepender de alguma coisa, que seja por algo que você mesmo escolheu, e não porque seguiu opiniões alheias. Não digo se for em casos de, por exemplo, você quiser comprar digamos um notebook, e daí perguntar pra quem entende, qual modelo é melhor, processador, tamanho de memória, HD, etc. Você estará pedindo uma sugestão, é diferente.
Seja hostil com as pessoas, e você verá elas te abandonar. Seja amigável e você será alguém querido (pelos amigos verdadeiros, é claro). Jogue “pedras”, mas prepare um escudo pra você se defender das "pedradas" que consequentemente virão contra você. Fale mal das pessoas, mas esteja preparado para você ouvir falarem mal de você também. Se a vida já é difícil pra quem procura andar corretamente, sem fazer o mal, sem confiar nas pessoas erradas, sem desejar o mal pro próximo, sem agir de forma errônea, imagine então o que a vida reserva pra quem acha que pode sair fazendo tudo ao inverso.
Confia demais? Quebra a cara. Age de forma impensada? Sofra as conseqüências. Não dá valor ao que você tem de valioso, seja marido, esposa, namorado (a), noivo (a)? outros darão. Você não tem tempo pra seu filho? Então não espere que futuramente ele vá te agradecer pelas vitórias, pelo contrário, ele acusará você pelas derrotas. Não reconhece o que seu pai ou sua mãe faz por você? Sem problemas, eles te amam e amarão de qualquer forma, mas viverão com um aperto no coração chamado ingratidão. Corre atrás do que é ruim e prejudicial para a sua vida? Não haverá nenhum retorno positivo reservado pra você, apenas consequências ruins. Não tem consideração pelos seus amigos? Sem problema, eles têm outros amigos que os consideram. Não quer ser magoado? Então comece por nunca magoar ninguém. Quer alcançar seus objetivos? Ficar parado de braços cruzados não ajudará. Quer ser amado? Então comece a amar...e seja feliz.


Um comentário:

  1. Caro Kley, eu vou mais longe...Diga a mentira, fale o que as pessoas querem ouvir e tenha vários "amigos", fale a verdade e tenha apenas alguns.

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